"Em um mundo
digitalizado e colorido, fotografar sem lentes e numa banda que rompe com as
frequências da luz, visíveis apenas a olho nu, é um desafio ao atual status quo
da fotografia.
As
fotos foram feitas em ocupações, assentamentos e na aldeia indígena Tekoá Pyau
no Jaraguá, com a generosa colaboração dos índios Guarani e dos militantes da
causa dos sem-teto e dos sem-terra. Tais locais foram escolhidos por serem
locais invisíveis a grande parte da população e mostram que em uma cidade
ilógica nem tudo é azul; as diversas nuances da cidade são reveladas, então,
pelo olhar infravermelho das câmeras pinhole."Lelo Néspoli, formado em Física, foi professor do Instituto Federal de SP - IFSP – e de projetos interdisciplinares envolvendo Arte e Ciência. Há dez anos trabalha com fotografias pinhole e mantém um fotoblog e um site (www.pinhole.net.br). Também realiza oficinas em instituições culturais, colégios e presta consultorias sobre o tema pinhole.
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