quarta-feira, 29 de setembro de 2010

O momento decisivo pode ser uma ilusão


Não, ela não está olhando para mim ou para minha câmera. Ela estava se virando para olhar para sua amiga, e eu a "capturei no meio do caminho". Ela nem estava me vendo, com certeza. Adoro esta foto. Foram 18 cliques, até eu conseguir.

5 comentários:

Jose lins disse...

Fatinha, achei a foto.

Fatinha Costa disse...

Sensacional, independentemente do que "parece ser".

A imagem valeu as 18 tentativas, que devem ser bem interessantes, também.

E eis que se comprova a tese de que a imagem não mente, mas nem sempre é o que aparenta ser, rs...

:-)

HLuisa disse...

Bom trabalho, José Lins! Boa conclusão, Fatinha!

Guillermo Aldaya disse...

Penso que o compromisso fundamental da obra de arte é com ela mesma. Não é a realidade que a originou o que mais pesa; se justifica pela realidade que, de fato, é. As inúmeras leituras que uma obra pode ter não é uma contradição: é prova da sua total independência. Reforça, além do mais, a relatividade de conceitos como verdade, fidelidade, e um longo etcétera.
Foto maravilhosa, Lins!

Jose lins disse...

Grande Mestre Guillermo!

Concordo 100%. De outra maneira a fotografia não emplacaria como arte. Nem a arte como arte.

VocÊ e Fatinha foram perfeitos em seus últimos comentários, que se complementaram muito apropriadamente. A imagem não mente. Nossas leituras, baseadas em nossa carga cultural é que condicionam nossa percepção.
Já tenho meus dois canditados para senador...rs...